domingo, 23 de outubro de 2011

Esqueçam-me

Há tempos discutimos os mesmos problemas pessoais, psicológicos, políticos, religiosos, filosóficos, etc. O que me pergunto é: até onde vai o limite de me envolver nesses debates generalizadores, cíclicos (ainda que portem todos os seus tópicos muito bem fundamentados, no entanto, pouco úteis)?


Eu abri mão do desperdício. Chamem-me quando for fútil e rapidamente realizador, mas não quando for genial e clichê. Nessas horas, esquaçam-me.

Desde quando me descobri crítica isso não me levou a lugar algum.

Acordem-me quando mudarem o cenário, quando houver objetivo, enquanto isso, vivo na latência da rotina, embriago-me nas festanças, pego o ônibus pelos objetivos que não são plenamente meus, mas que covardemente aderi, e que atendem a um mundo desorganizado e louco.

Descobri que felizes são os ignorantes.

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