domingo, 23 de outubro de 2011

Aquele abraço!



Eu compreendo todos os fumantes, os beberrões, os drogados, os malucos...
Embora não concorde.
Compreendo.
Aquele abraço!

Esqueçam-me

Há tempos discutimos os mesmos problemas pessoais, psicológicos, políticos, religiosos, filosóficos, etc. O que me pergunto é: até onde vai o limite de me envolver nesses debates generalizadores, cíclicos (ainda que portem todos os seus tópicos muito bem fundamentados, no entanto, pouco úteis)?


Eu abri mão do desperdício. Chamem-me quando for fútil e rapidamente realizador, mas não quando for genial e clichê. Nessas horas, esquaçam-me.

Desde quando me descobri crítica isso não me levou a lugar algum.

Acordem-me quando mudarem o cenário, quando houver objetivo, enquanto isso, vivo na latência da rotina, embriago-me nas festanças, pego o ônibus pelos objetivos que não são plenamente meus, mas que covardemente aderi, e que atendem a um mundo desorganizado e louco.

Descobri que felizes são os ignorantes.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Pendanga

"... porque o tempo tem passado tão depressa, que já nem há mais tempo para passar".

Trecho de uma música feita por um velho sr. que mora em lugar nenhum, toca um violão desengonçado, mas insiste em poesias.

domingo, 7 de agosto de 2011

A condição de amar

É como em um diário de uma adolescente idiota...
Falar sobre o que se sente sempre me pareceu idiota.
Mas aproveito as circunstâncias em que minha mente se encontra, em total estado de vulnerabilidade, para escrever as tais das bobagens.
Coloco-me como um rato de laboratório. A cobaia.
Imagine que se  insere na pobrezinha um problema de coração, e a partir daí vê-se, estuda-se as conseqüências causadas pelo mal (ou bem) em questão.
Analiso-me.
Sou a cobaia e o cientista pesquisador. O problema é que com certeza isso alterará a imparcialidade das conclusões a serem tiradas. Se bem que na disciplina de literatura/português já dizia minha professora: " a imparcialidade quase que não existe". Sendo assim, não vejo problema em fazer ambos os papéis.
Sim! Amar é um tormento. Se algum dia te perguntarem se já foi apaixonado, e você levar mais de 3 segundos para responder, creio que não seja necessário eu saber da sua história para dar esta resposta por ti. Quem amou sabe. Não se pode comer sem pensar no/na "tal", nem dormir, nem pegar um ônibus, nem trabalhar com pensamentos indiferentes. Nem andar, nem fazer compras, nem conversar com amigos, nem nadar, nem nada..
Há sempre um sorriso na cara, feito o de um palhaço bobo. Torna-se este, o ato de sorrir, extremamente involuntário, assim como as batidas cardíacas e a respiração o são.
Não é você dono de si apenas. Você é parte. É você a parte.
Isso não é perder o amor próprio, é atenuá-lo somente.
Permitir com que outro alguém ocupe um lugar tão nobre (seus pensamentos), e em seguida deixar que isso modifique, talvez em um futuro, todo um contexto de vida: sua casa, sua rotina, suas ambições, é o sublime da verdade, porque é o "deixar-se levar", "permitir-se", "arriscar-se".
Amar é belo, apesar de ser tão confuso;
E é confuso, apesar de parecer tão simples
Amar é preciso.

Tamiris Vescovi Casotto.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Eu poderia

Eu poderia inventar mil e uma coisas geniais
eu poderia ser diferente, fazer diferente
poderia ter um tic nervoso característico
e morar numa casa esquisita
criar uma música muito boa, quando estivesse atoa
desenhar abstrato, um retrato, uma paisagem quase inimaginável
criar uma rotina, onde nada se combina
aspirar objetivos imprevisíveis e inseguros
empreender algo
arrumar um namorado
pintar um quadro
dormir no sábado
estudar na segunda
esperar as férias
e tudo de novo.


Deram-me quase sempre duas opções de escolha...

... como sempre fui muito criativa, passei a inventar terceiras.

terça-feira, 5 de abril de 2011

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Para ela...

...foi como andar por um segundo em uma montanha russa pela primeira vez, para nunca mais.
Que pena.

quinta-feira, 17 de março de 2011

A vida é justa...


Pessimismo ou fato?

Para homem, mulher ou criança
Ricos, pobres
Feios ou bonitos
Inocentes e culpados,
Sem distinção alguma de caráteres
Sem preconceitos quanto a idade
Estados físico e mental
Condição intelectual
Bons e maus
Novos e velhos
Sua importância está na sua cabeça
E na de alguns poucos outros

Se uma pedra cairá
Não importa se é no chão
Ou na cabeça de um qualquer
Na justiça da vida
Detalhes do tipo, ao que parece
Não fazem a menor diferença
Estamos ao léu

quarta-feira, 9 de março de 2011

Dieta

Descobri algo que faz emagrecer e é muito eficiente.
Chama-se felicidade.
Acredite, ser feliz emagrece! Fato.
A grande dificuldade é mantê-la, lamentável semelhança com as demais.
Mas dieta é dieta. Quase sempre dificil de fazer... não é?




Essa ideia não apresenta sentido figurado e não tem nada de poético.




sexta-feira, 7 de janeiro de 2011